ABSTRACT
No planejamento de um tratamento odontológico envolvendo a Periodontia e a Prótese, são utilizados conhecimentos sobre diversas áreas clínicas. A necessidade da devolução de tecidos perdidos e a restauração da função, principalmente com a estética dental sendo fator decisivo, sem que ocorra uma modificação dos tecidos periodontais, é um dos dilemas mais encontrados na clinica diária. Portanto, o estudo da distância biológica torna-se imprescindível para atuar na Odontologia sem cometer erros. A localização subgengival de restaurações e coroas que não respeitam a distância biológica estão claramente condenadas, pois quase todos os estudos correlacionam este fato com problemas periodontais, desde índices de sangramento aumentado até perda óssea. O desconhecimento das estruturas periodontais e da existência de técnicas para a manutenção dessas estruturas saudáveis são os grandes causadores do insucesso no tratamento restaurador. Este trabalho propõe expor uma revisão não sistemática da literatura sobre distância biológica e sua relação com a Odontologia Restauradora a fim de resgatar este princípio e minimizar os erros produzidos na clínica